Em primeiro lugar, temos de reconhecer que o corpo tem dimensão limitada, é imperfeito, adoece frequentemente e é fadado a perecer.
Outro ponto que temos de reconhecer é que, se o ser humano fosse o corpo carnal, seria uma criatura sem liberdade, pois sua vida estaria completamente tolhida pelas limitações físicas.
Mas,na verdade,o corpo carnal não é o ser humano,sendo apenas uma "vestimenta"do ser humano. O Eu verdadeiro do ser humano continua vivo mesmo após a morte física e segue vivendo para sempre.
Mesmo antes de vir a este mundo, já possuía a Vida eterna, pois é filho de Deus.
Ao despertarmos para essa Verdade, compreendemos que as lesões e deficiências físicas não são defeitos irreparáveis, pois o aspecto físico é uma imagem transitória, uma "sombra"passageira, uma "vestimenta"provisória do Eu verdadeiro. O Eu verdadeiro é perfeito mesmo que o aspecto provisório seja cheio de defeitos.
Isso é comparável ao fato de que, mesmo estando alguém com a roupa rasgada,não significa que ele seja imperfeito. Ele poderá substituir a roupa rasgada por uma nova e bonita.
Somos eternos filhos de Deus e seguimos vivendo a nossa Vida eterna usando as mais variadas "vestimentas".
Nossa existência é, realmente, uma alegre jornada da Vida e, sendo filhos de Deus, podemos exteriorizar a força infinita e levar uma vida maravilhosa.
Aqueles que vivem com a mente serena, agradecendo a todas as pessoas, conseguem conservar suas roupas por muito tempo. A serenidade e o sentimento de gratidão são essenciais também para manter o corpo livre de doenças e fazê-lo durar por muito tempo.
Devemos colocar em ordem a nossa mente e levar uma vida repleta de amor e sabedoria inerentes ao filho de Deus.
Massaharu Tanigushi
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